Dirigentes da Associação Comercial e de Inovação de Marília estiveram na sede da Associação Comercial e Empresarial de Paraguaçu para o lançamento do ambiente de inovação paraguaçuense, na sede da entidade empreendedora, nas presenças de autoridades locais e regionais. “Estamos oferecendo todo o suporte necessário que temos para que mais associações comerciais invistam nas aceleradoras de empresas”, disse o presidente da associação comercial de Marília, Adriano Luiz Martins, que está como vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), na região centro-oeste do interior paulista. “A estrutura que foi criada em Marília será seguida por outras associações comerciais”, acrescentou Carlos Francisco Bitencourt Jorge, vice-presidente da associação mariliense, também presente no evento realizado em Paraguaçu Paulista.
De acordo com o superintendente da instituição de Marília, José Augusto Gomes, com este ambiente de inovação próprio em Paraguaçu Paulista, será possível atender os empreendedores daquela cidade que estimularão novas empresas a serem criadas pelas startups. “Paraguaçu Paulista passa a ter o próprio ambiente de inovação, com autonomia própria, e a possibilidade de investimentos locais nas aceleradoras”, explicou o diretor mariliense, presente na cerimônia realizada na sede da associação comercial de Paraguaçu Paulista que atraiu representantes do poder público municipal, dos poderes executivo e legislativo. “Agora estamos com dois ambientes de inovação na região, dentro de associações comerciais”, anunciou Adriano Luiz Martins que vem articulando com demais presidentes de associações comerciais a criação de mais unidades de inovação.
Segundo o vice-presidente da associação comercial de Marília, estes novos ambientes são interessantes em todos os sentidos, afinal, a entidade de classe tem como objetivo principal o fomento de ações desenvolvimentistas para o varejo em geral. “Servimos como aplicativos de relacionamento”, comparou Carlos Francisco Bitencourt Jorge. “Oferecemos oportunidades para que pessoas possam investir em ideia promissoras”, frisou a comparação ao lembrar que os aplicativos de relacionamento oferecem pessoas com interesses numa união mais séria. “No nosso caso estamos unindo as pessoas que contam com a ideia, com aqueles que já contam com uma certa competência”, disse ao fazer a analogia para uma fácil compreensão. “Ao se tornar uma empresa incubada com um MVP promissor, é tudo uma questão de tempo”, explicou ao esclarecer que MVP é a sigla em inglês para Mínimum Viable Product – ou Produto Mínimo Viável, que se trata da versão mais simples e enxuta de um produto, empregando o mínimo possível de recursos financeiros para entregar a principal proposta de valor da ideia. “Com o MVP é possível validar o produto antes do lançamento”, disse Carlos Francisco Bitencourt Jorge.
O presidente da associação comercial de Paraguaçu Paulista, Fábio Santos, disse que há tempos a entidade vinha buscando parceiros para investimentos em projetos de futuro, com o objetivo de atrair jovens da cidade, que, através da tecnologia, possam desenvolver projetos e soluções para produtos que gerem valores. “Estima-se que 85% dos trabalhos que existirão em 2030, serão novos e profissionais deixarão de se dedicar a tarefas cotidianas, que serão automatizadas”, acredita o presidente da entidade local que passa a contar com o próprio ambiente de inovação, nos moldes da associação comercial de Marília.
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Márcio C Medeiros – Jornalista