9 de fevereiro de 2022
Diretoria quer trocar o nome da entidade depois de 38 anos

A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília vai propor na assembleia geral extraordinária convocada para o próximo dia 10, quinta-feira, as 9 horas, na segunda chamada, a troca do nome da instituição, que, se aprovado, passará a chamar: Associação Comercial e de Inovação de Marília. Segundo o presidente da entidade, Adriano Luiz Martins, a troca se deve a nova realidade da instituição que está bem concentrada nos trabalhos de inovação. “A troca será mais no sentido de demonstrar o foco da entidade que vem se aprofundando mais na área da inovação, ampliando o raio de atuação, além da indústria e comércio”, justificou o dirigente que não acredita em qualquer dificuldade pela aprovação. “A sigla continua, ou seja, será uma mudança simples, mas de significado mais profundo”, completou.

O superintendente da associação comercial mariliense, José Augusto Gomes, prestes a completar 43 anos de atividades na instituição no próximo dia 16 de Março, lembra que em 1984, na gestão do presidente Pedro Pavão o nome da associação comercial foi alterado com a inclusão da Indústria. “Até aquele momento era apenas Associação Comercial de Marília”, recordou ao estar presente na entidade na mudança do nome há 38 anos. “A partir daquele momento passamos a utilizar a sigla Acim”, acrescentou ao lembrar que outras cidades com o nome iniciado com a letra “M” também utilizam a mesma sigla, quando tem no nome a inclusão da Indústria. “O nome forte e expressivo é: associação comercial”, fortaleceu ao lembrar que muitas instituições em outras cidades incluem categorias como: empresarial, agropecuária, rural, serviço e outras denominações de categorias que são contempladas pela associação comercial.

De acordo com o presidente da associação comercial o termo inovação envolverá todos os segmentos. “A indústria, por exemplo, faz parte da inovação”, argumentou Adriano Luiz Martins ao verificar que nos dias de hoje a inovação contempla melhor todos os segmentos empresariais. “A inovação direciona para a renovação, a criação de uma novidade. É o ato de inovar”, reforçou ao mostrar que todo segmento empresarial, seja de serviço ou de produto, tem este objetivo de mostrar sempre algo novo. Algo inovador. “Envolve desde a gestão, até a produção e principalmente o resultado final: produto ou serviço”, completou o dirigente que ao propor a ideia teve o apoio de toda a diretoria. “Quando nos referimos a inovação de processo significa introduzir tecnologia, criar novo fluxo ou rever o atual, qualificar mão de obra, trazendo mais eficiência e por ai vai”, exemplificou ao considerar válido a mudança, de acordo com a nova realidade do empreendedorismo. “Não podemos ficar para trás”, anunciou. “É preciso acompanhar o desenvolvimento do setor”, apontou.

Para participar da Assembleia Geral Extraordinária o associado precisa respeitar o Artigo 62 do atual estatuto social, que não permite os associados se fazerem representar por procurador, ou seja, somente o proprietário da empresas associados e os sócios regulamentares é que podem participar com direito a voto. “Os direitos dos associados são intransferíveis, salvo por procuração pública ou contratual”, escreve o documento que rege a administração da associação comercial. Outro aspecto importante, destacado pelo próprio estatuto da entidade, é que a assembleia geral extraordinária é soberana e a decisão é irrevogável, obrigando os ausentes a cumprirem as deliberações.

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Márcio C Medeiros – Jornalista

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