Comércio de Marília segue fechado na esperança de dias melhores para aqueles que não encerrarem as atividades
26 de março de 2021
Comércio fechado até dia 11, lamenta Associação Comercial
Comércio de Marília segue fechado na esperança de dias melhores para aqueles que não encerrarem as atividades
Comércio de Marília segue fechado na esperança de dias melhores para aqueles que não encerrarem as atividades

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Adriano Luiz Martins, lamentou mais uma vez, o comportamento do Governo do Estado de São Paulo, em prorrogar a fase emergencial de enfrentamento à pandemia do coronavírus até o dia 11 de Abril, domingo. As medidas mais rígidas de restrição de circulação e atividades estão em vigor nas 645 cidades do estado para frear o aumento de casos e mortes por Covid-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares. “Já está comprovado de que esse tipo de fechamento compulsório não funciona”, lamentou o dirigente que aponta a fiscalização nas aglomerações clandestinas como o melhor caminho. “Agindo assim o Governo ganha antipatia e revolta principalmente daqueles que serão obrigados a encerrar as atividades da empresa”, comentou o dirigente de Marília que não concorda com esse tipo de comportamento neste momento.

Desde o dia 15 de março, a fase emergencial determina toque de recolher nos 645 municípios todos os dias, entre 20h e 5h, além de impedir o acesso a parques e praias. Qualquer tipo de aglomeração está proibido. O uso de máscaras deve ser intensificado em qualquer ambiente interno ou externo de acesso público. As escolas da rede estadual só estão abertas para distribuição de merenda a alunos carentes e entrega de materiais mediante agendamento prévio. Para reforçar o distanciamento social e reduzir a circulação urbana, a fase emergencial aumenta restrições de algumas atividades comerciais autorizadas na etapa vermelha do Plano São Paulo.

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O presidente da associação comercial de Marília alerta de que estão proibidas as retiradas presenciais de produtos em restaurantes e lanchonetes, o atendimento presencial em lojas de material de construção, as celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas em grupo. Lojas e restaurantes só podem fazer entregas a clientes dentro de veículos (“drive thru”), entre 5h e 20h, ou por entrega em sistema “delivery” por telefone ou aplicativo. Não há restrição ao funcionamento de supermercados. Mercearias e padarias podem funcionar seguindo as regras de mercados, com proibição de consumo no local. O teletrabalho é obrigatório para todas as atividades administrativas não essenciais do serviço público e também na iniciativa privada. Todas as medidas visam reduzir a circulação de ao menos 4 milhões de pessoas por meio das restrições adicionais. “Se no período de 12 meses não conseguiram evitar a proliferação do vírus agindo assim, era precisa tentar outros mecanismos”, reclama. “É continuar errando com o fechamento do comércio”, completou.

Diante da situação Adriano Luiz Martins continua sugerindo a população que ajude na fiscalização entrando em contato com: Ouvidoria do Município pelo telefone: 0800-7766-111 ou por e-mail: ouvidoria@marilia.sp.gov.br ou através de “whatsapp” 14-99799-6361, e até mesmo o 190 da Polícia Militar, quando as denúncias poderão ser feitas, também, para: 0800-771-3541 (ligação gratuita) ou pelo site: www.procon.sp.gov.br ou por e-mail: secretarias@cvs.saude.sp.gov.br. “A população pode ajudar neste combate denunciando quem faz errado” defendeu o dirigente mariliense, que aponta numa fiscalização mais rigorosa nas aglomerações, do que o fechamento compulsório. “Fecha não resolve, só piora”, alertou ao perceber muita indignação por parte da população e principalmente da classe empresarial.

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