16 de dezembro de 2024
ZONA AZUL – Associação Comercial é a favor da rotatividade de vagas no comércio

O presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, considera importante para o comércio da cidade, a rotatividade de vagas de estacionamento nos principais corredores comerciais da cidade, seja no centro ou nos bairros. “A rotatividade é necessária em razão do crescimento da cidade e da elevação do número de automóveis que circulam pelas ruas de Marilia”, disse o dirigente ao observar a confusão na organização da chamada Zona Azul, onde os carros são fiscalizados quanto ao uso das vagas de estacionamento. “Marília é uma cidade polo regional de consumo e que tem potencial para atrair mais de um milhão de consumidores, entre as cidades próxima em até 100 quilômetros”, acredita o dirigente ao achar válida a organização do estacionamento em geral. “A rotatividade é o sistema mais justo para a utilização da vaga”, defendeu.

De acordo com o presidente da associação comercial em virtude da dificuldade do transporte público e a falta de bolsões de estacionamento próximos aos principais corredores comerciais da cidade, o consumidor é obrigado a ir ao comércio de automóvel. “Existe, também, aquela ocupação demasiada por parte de comerciantes e comerciários, que procuram estacionar o carro próximo do local de trabalho”, falou ao compreender a atitude. “No entanto, precisamos pensar no consumidor”, falou ao apontar a rotatividade de uso, como a melhor forma. “Uma vaga pode servir à vários carros”, defendeu ao ser contra a multa demasiada por esta infração, sem oferecer uma prestação de serviço ideal. “A multa além de cara, ela afugenta consumidor sem contar o estrago na imagem pública do comércio da cidade”, disse ao defender o bom senso e em medidas mais educacionais.

Para José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial, é preciso que a “Zona Azul” seja melhor acessível, seja de forma eletrônica ou presencial. “Nos dias de hoje é possível oferecer várias formas de pagamento pela vaga, mas a presencial, com o atendente no local nunca deve ser descartado”, defendeu o dirigente que enxerga ser um problema de gestão, do que um problema de logística ou de infraestrutura. “Precisamos da rotatividade das vagas de estacionamento de forma ordeira, prática e funcional”, falou com conhecimento de causa, afinal, tem sido este o tema de diversos debates, encontros e reuniões para se organizar o estacionamento rotativo de vagas nos principais corredores comerciais da cidade. “Os comerciantes e consumidores são parceiros e não podem ser surpreendidos, bem como não podem ser abandonados”, defendeu ao incluir a necessidade de uma comunicação mais efetiva entre os envolvidos. “A orientação sobre os meios de pagamento deve ser constante, frequente e direto”, falou ao colocar-se à disposição para a discussão do assunto que já foi estudado pela entidade de classe de diversas formas, porém, se tratando de um assunto específico do Poder Público Municipal.

Por ser um período de intenso movimento entre as lojas da cidade, tanto Carlos Francisco Bitencourt Jorge e José Augusto Gomes, são da opinião de que o consumidor não pode ser penalizado pelos problemas de gestão que estão acontecendo na Zona Azul. “Ter a Zona Azul no comércio da cidade, sem saber se funciona ou não, ou até mesmo ser surpreendido com uma multa, por não ter como pagar pela vaga de estacionamento, não parece ser algo justo e correto, muito menos benéfico para o comércio de Marília”, disse o presidente da associação comercial. “Se está funcionando a Zona Azul, que o consumidor tenha conhecimento e condição de contratar o tempo que utilizará a vaga”, falou José Augusto Gomes ao sugerir uma campanha neste sentido pelos responsáveis pela Zona Azul. “Do contrário a reclamação será grande, e nada positivo para o comércio de Marília que terá um desgaste desnecessário”, lamentou o presidente da associação comercial.

LEGENDA – José Augusto Gomes e Carlos Francisco Bitencourt Jorge, ambos da associação comercial, falam sobre a Zona Azul

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Márcio C Medeiros – Jornalista

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