28 de setembro de 2021
Comerciantes da região central se mobilizam e formam conselho

Comerciantes localizados na região central da cidade de Marília, bem próximos ao Calçadão da Rua São Luiz, estão se mobilizando no sentido de centralizarem as atividades daquela região num dos conselhos de empreendedores formados na Associação Comercial e Industrial de Marília, no sentido de especificar os problemas existentes entre os lojistas localizados por ali. “A ideia é fazer com que os comerciantes que estão com lojas no centro, discutem e busquem soluções para problemas existentes naquela região”, disse o vice-presidente da diretoria da associação comercial mariliense, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, ao receber um grupo de lojistas com este interesse. “Eles estarão mais atentos a questões próprias desta região central”, enfatizou o dirigente ao colocar à disposição para outros grupos de lojistas de outras regiões da cidade. “Cada bairro tem as próprias características”, defende o vice-presidente.

Por ter o calçadão híbrido em diversas quadras existe na região central, a necessidade de cuidados diferenciados quanto a limpeza, recolhimento de papelões, manutenção da ornamentação, ambulantes e ainda os estacionamentos nas ruas paralelas e as que fazem a interligação. “As lojas que estão no calçadão são obrigadas a terem um comportamento diferente, em razão da dificuldade de estacionamento de caminhões para os abastecimentos de produtos”, lembrou José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial, que acompanhou todo o processo de construção do calçadão, e as negociações necessárias para a conclusão da obra. “Além disso, existe todo um cuidado quanto a limpeza pública e a manutenção da calçada estendida, da pavimentação, lixeiras e outros detalhes que afetam, inclusive as ruas próximas”, comentou ao lembrar a questão do trânsito de veículos e dos estacionamento da Zona Azul.

De acordo com Carlos Francisco Bitencourt Jorge seria interessante que cada região da cidade tivesse um grupo de lojistas com foco nas necessidade locais. “Percebemos que as necessidades dos comerciantes da Zona Sul são diferentes dos comerciantes da Zona Norte, por exemplo”, falou ao lembrar que a região do Bairro Nova Marília conta com um ponto de apoio da associação comercial próximo da Avenida João Ramalho. “O comércio nas regiões Leste e Oeste também sentem necessidade de outras atenções, e um grupo de lojistas próprio ajudaria muito”, falou o vice-presidente da diretoria ao dizer que o crescimento populacional e geográfico da cidade já exige esse tipo de mobilização. “Para nós da associação comercial ajudaria muito se houvesse a existente de grupos regionais, pois, otimizaria tempo, atendimento e principalmente oferta de serviços de gestão”, comentou o dirigente mariliense.

A formação deste tipo de conselho seguiria o mesmo modelo dos demais formados. “A associação comercial é a base, e uma vez mobilizados, damos assistência naquilo que seja capaz de ser executado, dentro das normas dos próprios conselhos e naturalmente da entidade”, lembrou José Augusto Gomes que sempre defendeu esse tipo de estruturação, e acrescentou a presença do Sebrae na parceria. “Os bairros de nossa cidade estão cada vez mais autônomos, independentes e crescendo de forma constante e frequente”, disse o superintendente da associação comercial ao parabenizar os lojistas da região central pela iniciativa. “A associação comercial pensa sempre num todo”, avisou. “Com os conselhos é possível pensar ações, campanhas, reivindicações e serviços de forma segmentada”, acredita.

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