O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Adriano Luiz Martins, será mantido no cargo de vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo até 2025, de acordo com o capítulo de “Disposições Transitórias” do Estatuto Social, do artigo 72, prorrogando a duração dos mandatos da Diretoria e do Conselho Gestor, exclusivamente no que concerne à gestão 2021/2023 (correspondente à reeleição), por mais dois anos, de forma que a duração do mandato da Diretoria e do Conselho Diretor, bem como a gestão dos vice-presidentes de livre nomeação passou, excepcionalmente, de 2021/2023 para 2021/2025, retornando-se à contagem habitual dos prazos já designados no Estatuto Social ao término da gestão de 2025. “Houve uma assembleia neste sentido, em Dezembro, sendo aprovada a prorrogação”, explicou o dirigente regional eleito pela primeira vez em 2019 e que cumpre o segundo mandato.
De acordo com o presidente da associação comercial de Marília a mudança se deve em razão de que houve a unificação dos períodos administrativos entre a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), em que o presidente atual, Alfredo Cotait Neto, acumula as mesmas funções. “Certamente essa equiparação nos períodos ajudará na gestão, proporcionando tranquilidade e harmonia”, acredita Adriano Luiz Martins que considera importante a unificação das associações comerciais que são de três anos. “O planejamento, o trabalho e principalmente a condução dos trabalhos se tornam mais ágeis com o mesmo período de gestão”, acredita.
Para Adriano Luiz Martins seria interessante que as associações comerciais paulistas também fizessem o mesmo, ou seja, passassem a unificar o período de gestão de cada entidade, de forma semelhante ao da Facesp. “Isso vai ajudar, também, na administração de cada uma delas, que passa a acompanhar o mesmo processo administrativo”, defende ao deixar claro que essa é uma decisão individual. “Existem associações comerciais com prazo de um ano de gestão, ou de dois”, lembrou. “Isso desgasta o dirigente à frente, que passaria a ter mais tranquilidade para trabalhar e acompanhar o desenvolvimento de programas e ações iniciadas pela própria Federação com três anos de mandato”, comparou ao propor aos 18 presidentes de associações comerciais da região centro-oeste paulista em que é responsável. “Algumas já estão equiparadas, mas a maioria não”, falou ao sugerir estudos neste sentido.
A coincidência na duração dos mandatos das diretorias das entidades e das associações comerciais até o fim do ano de 2025 seria oportuna neste momento delicado em que o varejo atravessa, e que muitos líderes empresariais estão com atividades mais intensas. “Aquelas associações que ainda não promoveram atualizações nos Estatutos, poderiam aproveitar este exemplo da ACSP, Facesp e CACB que unificaram os períodos e fazerem o mesmo, até para tranquilizar os processos nas associações comerciais de pequeno e médio portes”, opinou o vice-presidente da Região Administrativa de número 15 da Facesp. “Sem contar a economia que isso iria gerar, pois, todos processo de eleição tem a repercussão antes, durante e início de gestão, que normalmente afeta o dia a dia de uma entidade, querendo ou não”, comentou.
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Márcio C Medeiros – Jornalista