10 de julho de 2023
Associação Comercial apoia contestação do Sincomércio

O presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Adriano Luiz Martins, apoia a contestação do Sindicato do Comércio Varejista de Marília e região – Sincomércio Marília; sobre a um requerimento aprovado pelo Poder Legislativo, com proposta para reduzir horários e manter limitado o atendimento aos sábados em corredores comerciais da cidade. “Já que vamos debater o assunto, precisamos ouvir todos os lados, inclusive dos lojistas”, disse o dirigente da associação comercial mariliense, que é a favor à liberação ao trabalho, e que o empresariado precisa ter tempo e espaço para produzir. “Apoiamos a posição do sindicato, afinal, queremos e precisamos trabalhar para fazer com que a economia local se fortaleça de forma positiva e produtiva”, defendeu ao considerar perigoso o retrocesso no horário de atendimento do comércio em geral.

De acordo com a proposta apresentada na Câmara Municipal de Marília, através do vereador Osvaldo Fefin Vanin Júnior, em reduzir o atendimento no varejo até às 13 horas no dia 24 de dezembro e manter apenas dois sábados por mês com lojas abertas das 9 às 17 horas, mas abertura nos sábados seguintes ao quinto dia útil, como forma de acompanhar circulação de sábados na economia. “O calendário atual já contempla este tipo de situação, pois grande parte de empresas e Poder Público, pagam os sábados nos primeiros dias úteis do mês”, destacou Adriano Luiz Martins. “O dia 24 é regido por Lei Federal”, frisou o presidente da associação comercial que sempre defendeu a abertura do comércio a todos os sábados do mês. “Todos ganhariam com a abertura geral: comerciantes, comerciários e consumidores”, falou ao destacar a importância de se respeitar o dissídio coletivo de trabalho em todos os sentidos. “Hoje o consumidor tem dúvidas quanto ao funcionamento aos sábados, gerando a necessidade de informar quando abre e quando estará fechado”, falou ao mostrar um complicador há anos com o funcionamento alternado.

Adriano Luiz Martins acredita que a partir do momento que as lojas forem livres de funcionamento, haverá a necessidade da contratação de pessoal o que vai gerar mais ofertas de emprego e pagamento de mais impostos, que impactam socialmente na comunidade em geral com melhoria na qualidade vida da população. “A diminuição é exatamente o contrário: menos ofertas de emprego e menos pagamento de impostos”, apontou ao propor uma melhor discussão sobre o assunto. “Vamos discutir alternativas de atualizar a lei, de modernizar comportamentos e preparar a cidade de Marília para o futuro”, falou ao colocar-se à disposição para ampliar a discussão na sociedade. “Os empresários querem discutir como é possível melhorar comportamentos para ampliar vendas e mais atendimento ao consumidor, em que todos sejam beneficiados”, defendeu ao lembrar que hoje existem leis que regulamentam o comércio em bairros, em shoppings, em galerias em datas especiais, e até a livre iniciativa. “Sem contar a segmentação, que também tem leis especificas, superiores às leis municipais”, falou ao mostrar a complexidade do assunto que necessita, segundo o presidente da associação comercial, a ter um amplo debate sobre o tema, com base em estudos, índices e hábitos.

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Márcio C Medeiros – Jornalista

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