24 de julho de 2025
EMPREENDORISMO – Associação Comercial celebra recorde de novas empresas

O vice-presidente da diretoria da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Marcelo Marcos Mantelli celebrou o recorde obtido no Estado de São Paulo com o volume de empresas abertas no estado, que foi o maior de toda a série histórica iniciada em 1998. “Isso demonstra o fortalecimento do ambiente de negócios no Estado de São Paulo”, disse o dirigente mariliense ao ressaltar que o estado segue firme como motor do empreendedorismo brasileiro. “Nosso compromisso é continuar modernizando e facilitando o processo de formalização para que cada vez mais empreendedores possam tirar suas ideias do papel com segurança e agilidade”, disse o vice-presidente ao colocar a associação comercial local como ferramenta do empreendedorismo em geral. “Nossa função é assessorar o empreendedor para que ele persevere”, disse o vice-presidente da diretoria executiva.

No primeiro semestre deste ano foram abertas 201.546 novas empresas no Estado de São Paulo, um aumento de 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações, divulgadas pelo governo paulista, têm como base dados da Junta Comercial. No período, 77.612 empresas deram baixa, gerando um saldo – diferença entre aberturas e fechamentos – de 123.934 empresas no primeiro semestre, um aumento de 22,12% na comparação com os primeiros seis meses de 2024. “Esse é um bom sinal”, acredita Marcelo Marcos Mantelli. “Se cresce o número de novas empresas, demonstra que o comércio está reagindo a apatia percebida anteriormente”, falou esperançoso com um segundo semestre mais positivo.

A capital paulista, como se esperava, foi a cidade que mais ajudou neste quadro positivo no País. Com a atividade econômica forte, entre janeiro e novembro de 2024 a cidade de São Paulo gerou 210.898 empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No comércio, foram 20.045, alta de 2,24% na comparação com o ano anterior. A taxa de desemprego na Capital atingiu, no terceiro trimestre do ano passado, 5,8%, a menor desde que passou a ser medida pela PNAD Contínua, em 2012. A cidade alcançou o recorde de 6,8 milhões de pessoas ocupadas. “Tudo isso faz acreditar que o segundo semestre deste ano tem tudo para ser bom para o varejo, se não houver surpresas desastrosas do âmbito econômico ou político”, disse o dirigente de Marília.

Marcelo Marcos Mantelli lembra que a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 234,594 bilhões em junho de 2025, uma alta real (descontada a inflação) de 6,62% na comparação com o resultado de junho de 2024, quando o recolhimento de tributos havia somado R$ 220,019 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Em relação a maio deste ano, quando o montante foi de R$ 230,704 bilhões, a arrecadação subiu 1,69% em termos reais. “Acredito que a segunda metade do ano o varejo vai melhorar”, disse desconfiado ao destacar que o crescimento da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em razão do aumento das alíquotas instituído pelos decretos presidenciais deste ano, teve grande influência neste crescimento. Também houve aumento na arrecadação do IRRF-Capital, favorecido pela alta da taxa Selic, que contribuiu para o melhor desempenho dos fundos e dos títulos de renda fixa. “Mesmo assim é animador”, disse confiante.

LEGENDA – Marcelo Marcos Mantelli, vice-presidente da associação comercial está animado para o segundo semestre do ano no varejo

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Márcio C Medeiros – Jornalista

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