A cidade de Garça passa a ser a segunda a contar com a extensão do Ambiente de Inovação Connect, da Associação Comercial e de Inovação de Marília. Evento para esclarecer detalhes neste sentido aconteceu recentemente na sede da Associação Comercial e Industrial de Garça com a presença de um bom número de empresários interessados em conhecerem detalhes do mercado tecnológico. “Foi um encontro bem proveitoso, e a cidade de Garça tem esta característica tecnológica no perfil empreendedor”, disse Carlos Francisco Bitencourt Jorge, atual responsável pelo Ambiente de Inovação na associação comercial de Marília. “Garça passa a ser a nossa segunda cidade de atuação”, anunciou ao lembrar do trabalho já em andamento na cidade de Paraguaçu Paulista.
De acordo com o superintendente da instituição de Marília, José Augusto Gomes, presente no evento, com este ambiente de inovação próprio em Garça, será possível atender os empreendedores daquela cidade que estimularão novas empresas a serem criadas através das “startups”. “Garça passará a ter o próprio ambiente de inovação, com autonomia individual, e a possibilidade de investimentos locais nas aceleradoras”, explicou o diretor mariliense, presente na cerimônia realizada na sede da associação comercial garcense que atraiu representantes de diversos setores da sociedade local. “Agora estamos com três ambientes de inovação na região, dentro de associações comerciais”, anunciou Carlos Francisco Bitencourt Jorge que vem articulando com demais presidentes de associações comerciais a criação de mais unidades de inovação. “Em breve teremos mais uma a ser iniciada”, anunciou.
Segundo o responsável pelo Ambiente de Inovação Connect, na Associação Comercial e de Inovação de Marília, estes novos ambientes são interessantes em todos os sentidos, afinal, a entidade de classe tem como objetivo principal o fomento de ações desenvolvimentistas para o varejo em geral. “Servimos como aplicativos de relacionamento”, comparou Carlos Francisco Bitencourt Jorge, atual vice-presidente da associação comercial mariliense. “Oferecemos oportunidades para que pessoas possam investir em ideia promissoras”, frisou a comparação ao lembrar que os aplicativos de relacionamento oferecem pessoas com interesses numa união mais séria. “No nosso caso estamos unindo as pessoas que contam com a ideia, com aqueles que já contam com uma certa competência”, disse ao fazer a analogia para uma fácil compreensão. “Ao se tornar uma empresa incubada com um MVP promissor, é tudo uma questão de tempo”, explicou ao esclarecer que MVP é a sigla em inglês para Mínimum Viable Product – ou Produto Mínimo Viável, que se trata da versão mais simples e enxuta de um produto, empregando o mínimo possível de recursos financeiros para entregar a principal proposta de valor da ideia. “Com o MVP é possível validar o produto antes do lançamento”, disse Carlos Francisco Bitencourt Jorge.
Para o superintendente da Associação Comercial e Industrial de Garça, Fábio Dias, 85% dos trabalhos que existirão em 2030, serão novos, e, profissionais deixarão de se dedicar a tarefas cotidianas, que serão automatizadas. “Nossa proposta é preparar o empresariado neste sentido, e há tempos a entidade vinha buscando parceiros para investimentos em projetos de futuro, com o objetivo de atrair jovens da cidade, que, através da tecnologia, possam desenvolver projetos e soluções para produtos que gerem valores”, disse o dirigente garcense ao realizar o evento na sede da entidade. “Em breve nossa entidade passará a contar com o próprio ambiente de inovação, nos moldes da associação comercial de Marília”, falou.
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Márcio C Medeiros – Jornalista
